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Um gaúcho, um cavalo e a luta por liberdade nos pampas
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MARTÍN FIERRO, de JOSÉ HERNÁNDEZ
MARTÍN FIERRO,
de JOSÉ HERNÁNDEZ
MARTÍN FIERRO, de JOSÉ HERNÁNDEZ
Box completo
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O que você receberá
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1
Martín Fierro, de José Hernández
[edição bilíngue português–espanhol]
2
O Matadouro, de Esteban Echeverría
3
Retrato de José Hernández
4
Marca-página temático
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box martín fierro
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Por que você não pode perder?
Por que você não pode perder?
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1
O maior Clássico da Argentina
Martín Fierro é o grande épico argentino. É o que dizem os grandes escritores do país, como Jorge Luis Borges.
2
Tradução inédita de um especialista
Na edição do Clube, Martín Fierro conta com tradução inédita de Carlos Nejar, poeta gaúcho e membro da Academia Brasileira de Letras.
3
O livro que imortalizou o gaúcho
Martín Fierro mudou a forma como a Argentina enxerga seus habitantes dos pampas. Antes, os gaúchos eram mal-vistos. Depois, viraram o símbolo do país.
4
Uma história que conquistou o povo
Imagine um Clássico fazer sucesso até entre analfabetos. Martín Fierro provou que isso é possível com sua linguagem popular e versos memoráveis.
5
Livreto
O box inclui O Matadouro, de Esteban Echeverría, uma história que reflete os conflitos da Argentina na época das Guerras Civis.
6
Brindes temáticos
Além do Clássico e do livreto, você vai receber um retrato de José Hernández e um marca-páginas temático.
nÃO QUERO PERDER
nÃO QUERO PERDER
SOBRE A OBRA
SOBRE A OBRA
Martín Fierro
Martín Fierro
Martín Fierro
Sabe os filmes de cowboys, xerifes e bang-bang? Antes deles, os gaúchos já tinham um herói de estilo faroeste. É o protagonista da maior obra literária da Argentina: o poema épico Martín Fierro, de José Hernández — o Clássico deste mês do Clube de Literatura Clássica.
Sabe os filmes de cowboys, xerifes e bang-bang? Antes deles, os gaúchos já tinham um herói de estilo faroeste. É o protagonista da maior obra literária da Argentina: o poema épico Martín Fierro, de José Hernández — o Clássico deste mês do Clube de Literatura Clássica.
Martín Fierro chega ao Clube em edição bilíngue (português–espanhol) e tradução inédita de Carlos Nejar — poeta gaúcho e membro da Academia Brasileira de Letras.
Martín Fierro chega ao Clube em edição bilíngue (português–espanhol) e tradução inédita de Carlos Nejar — poeta gaúcho e membro da Academia Brasileira de Letras.
A primeira parte, de 1872, fez tanto sucesso que ganhou uma continuação em 1879 — e a edição do Clube inclui as duas.
A primeira parte, de 1872, fez tanto sucesso que ganhou uma continuação em 1879 — e a edição do Clube inclui as duas.
A obra tem a linguagem simples do povo dos pampas. Quem não sabia ler conhecia a história pela voz dos payadores, declamadores cantavam os versos ao som do violão.
Martín Fierro tem tudo o que você espera de uma história de velho oeste. Mas, em vez de pistolas e desertos do Texas, você vai encontrar facões e os pampas argentinos.
Leia mais sobre o Livro
Leia mais sobre o Livro
Martín Fierro vivia no campo com a esposa e os filhos. Um dia, foi levado à força por soldados para lutar contra indígenas na fronteira. Lá, ele e outros gaúchos eram explorados pelos oficiais. Quando conseguiu fugir e voltar para casa, sua propriedade estava destruída e sua família desaparecida.
Ele passou a viver como um fora da lei, sofrendo perseguições, enfrentando autoridades e denunciando injustiças.
A história acontece entre campos e vilarejos. Você vai mergulhar no universo gaúcho e acompanhar conflitos com soldados, encrencas com indígenas, brigas de bêbados e uma trajetória de resistência e aprendizado. É um faroeste argentino.
A obra imortalizou a figura do gaúcho, habitante dos pampas da Argentina, do Uruguai e do Rio Grande do Sul. Antes malvistos, os gaúchos viraram o símbolo da identidade argentina.
A obra imortalizou a figura do gaúcho, habitante dos pampas da Argentina, do Uruguai e do Rio Grande do Sul. Antes malvistos, os gaúchos viraram o símbolo da identidade argentina.
Para escritores argentinos como Jorge Luis Borges, Martín Fierro é a maior obra literária do país. Sem dúvida, ela está na primeira prateleira da literatura latino-americana.
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SOBRE O AUTOR
SOBRE O AUTOR
José Hernández
José Hernández
José Hernández
José Hernández (1834—1886) foi um escritor, político e militar argentino.
José Hernández (1834—1886) foi um escritor, político e militar argentino.
Martín Fierro é a sua única obra importante. Por causa dela, ele está entre os maiores escritores da Argentina. No dia 10 de novembro, data do seu nascimento, o país celebra o Dia da Tradição em sua homenagem.
Martín Fierro é a sua única obra importante. Por causa dela, ele está entre os maiores escritores da Argentina. No dia 10 de novembro, data do seu nascimento, o país celebra o Dia da Tradição em sua homenagem.
Ele se envolvia em política e participou até de uma revolta popular. Era a favor dos federalistas, que defendiam a autonomia das províncias, e contra os unitaristas, que queriam um governo centralizado em Buenos Aires.
Ele se envolvia em política e participou até de uma revolta popular. Era a favor dos federalistas, que defendiam a autonomia das províncias, e contra os unitaristas, que queriam um governo centralizado em Buenos Aires.
Leia mais sobre o Autor
Leia mais sobre o Autor
Em 1870 apoiou, como jornalista, uma revolta armada contra o governo de Buenos Aires, depois da morte de um líder federalista. A revolta fracassou e ele se exilou no Rio Grande do Sul, onde escreveu a primeira parte de Martín Fierro.
Em 1872, de volta à Argentina, Hernández publicou o livro — e o sucesso foi estrondoso.
No início, quem gostou da obra foram as classes populares. Mas, com o tempo, o livro começou a ganhar a atenção das elites de Buenos Aires. Os gaúchos, que eram discriminados e oprimidos, passaram a ser vistos com outros olhos.
José Hernández conseguiu pela literatura o que não conseguiu pela política: promover a inclusão social das classes desfavorecidas.
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SOBRE O LIVRETO
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O Matadouro
O Matadouro
O Matadouro
O Matadouro, de Esteban Echeverría, é a primeira grande obra da literatura argentina. Ela foi uma das grandes influências de José Hernández, autor de Martín Fierro.
O Matadouro, de Esteban Echeverría, é a primeira grande obra da literatura argentina. Ela foi uma das grandes influências de José Hernández, autor de Martín Fierro.
O livro fala de um matadouro de Buenos Aires, onde bois são abatidos para abastecer a cidade. É um espaço sujo, caótico e com açougueiros sedentos por sangue. O lugar representa a Argentina da época do presidente Juan Manuel de Rosas. Lá dentro, acontece uma história terrível de perseguição política.
O livro fala de um matadouro de Buenos Aires, onde bois são abatidos para abastecer a cidade. É um espaço sujo, caótico e com açougueiros sedentos por sangue. O lugar representa a Argentina da época do presidente Juan Manuel de Rosas. Lá dentro, acontece uma história terrível de perseguição política.
O conto foi escrito entre 1838 e 1840, mas só foi publicado em 1871, depois da morte do autor. Ele reflete os conflitos da época das Guerras Civis Argentinas.
Leia mais sobre o Livreto
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Esteban Echeverría era um unitarista e fazia oposição ao regime dos federalistas. Os unitaristas queriam um governo centralizado em Buenos Aires, focado em trazer progresso e modernização. Os federalistas defendiam a autonomia das províncias.
Você vai mergulhar ainda mais na cultura e na história da Argentina. O Matadouro denuncia o regime dos federais e valoriza a sofisticação europeia. Martín Fierro critica a opressão dos “civilizados” e valoriza a cultura do campo. Uma obra faz contraponto à outra.
Na edição do Clube, O Matadouro tem tradução de Carlos Nejar — da Academia Brasileira de Letras — e notas explicativas que vão tornar a sua experiência literária mais completa.
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